Três filmes portugueses nos Emile Awards – European Animation Awards 2024!

Os Emile Awards estão de regresso! O evento que pretende premiar a animação europeia, anunciou recentemente os filmes nomeados para as várias secções das suas duas categorias: Short Film Animation e Feature Film Animation.

De entre os 22 filmes selecionados, destacam-se as três obras portuguesas: “Ice Merchants” de João Gonzalez, “Nayola” de José Miguel Ribeiro e “Os Demónios do Meu Avô” de Nuno Beato.

A cerimónia de entrega de prémios irá decorrer no dia 23 de Setembro durante o Festival ANIMASYROS, no Teatro Municipal de Hermoupolis.

 

 

CATEGORIA DE CURTAS METRAGENS
  • Melhores cenários e personagens
  • Melhor Animação
  • Melhor Curta Metragem de Animação

 

Ice Merchants

2022, Portugal, França, Reino Unido, I14′

Realização: João Gonzalez

Produção: COLA Animation, Wildstream, Royal College of Art

Um homem e o seu filho saltam de pára-quedas todos os dias, da sua casa fria e vertiginosa presa no alto de um precipício, para se deslocarem à aldeia que se situa na planície abaixo, onde vendem o gelo que produzem durante a noite.

 

 

FEATURE FILM CATEGORIES
  • Best writing in feature
  • Best soundtrack in feature
  • Best backgrounds and character design in feature
  • Best animation in feature
  • Best of the best feature

 

Nayola

2022, Portugal, Bélgica, França, Holanda, 83′

Realização: José Miguel Ribeiro

Produção: Praça Filmes, S.O.I.L, JPL Films, il Luster, Luna Blue Films

Angola. Três gerações de mulheres flageladas pela guerra civil, Lelena (a avó), Nayola (a filha) e Yara (a neta). Um segredo dilacerante, uma busca temerária, uma canção de combate. Um amor suspenso, uma viagem iniciática, uma rusga trágica.

 

 

Os Demónios do Meu Avô

2022, Portugal, Espanha, França, 90′

Realização: Nuno Beato

Produção: Sardinha Em Lata, Caretos Film, Midralgar, Basque Films

Rosa, uma profissional de topo, altamente cotada no mercado empresarial, leva uma vida exigente e inteiramente dedicada ao seu trabalho. A morte do avô, de quem se tinha progressivamente afastado, devido ao trabalho inesgotável, acaba por lhe provocar um súbito ataque de stress que coloca em dúvida as suas escolhas. Rosa decide, então, abandonar a cidade e partir ao encontro do lugar e das memórias da sua infância, vivida ao lado do seu avô. Ao chegar à propriedade isolada, no meio da paisagem transmontana, descobre que o avô lhe deixou um conjunto de terras praticamente abandonadas e a casa da sua infância quase em ruínas. Levada pelo remorso e pela necessidade de encontrar novo rumo para si, tenta reconstruir a casa e os campos. Rosa, contudo, não está sozinha. Além das pessoas com quem estabelecerá novos laços, surge um grupo de demónios de barro modelados pelo seu avô que parecem, por vezes, ganhar vida, aconselhando-a e orientando-a e consolando-a, como ele próprio teria feito.