Uma vez mais a Universidade Lusófona – Centro Universitário de Lisboa organiza mais um Simpósio Internacional de Documentário Animado Ecstatic Truth e desta vez subordinado a um tema actual, necessário e urgente de ser abordado na área do cinema de animação: a Inteligência Artificial, os seus efeitos, as novas perspectivas que trouxe à execução e à absorção das imagens em movimento, o que esperar dos seus efeitos e de que forma continuara desenvolver a criatividade perante uma nova presença inegável e bem marcante – sobretudo para o sector artístico e efeitos no público/espectador.
O “Animation and Documentary in Times of Artificial Intelligence” decorrerá no dia 19 de Abril 2024, na Universidade Lusófona – Centro Universitário de Lisboa.
A Call for Papers está aberta até ao próximo dia 23 de Fevereiro (Sexta-feira) e a submissão deve ser feita através deste link. Os trabalhos seleccionados serão anunciados no decorrer do mês de Março.
APRESENTAÇÃO
Num mundo em que qualquer imagem pode ser gerada artificialmente, abundam as questões sobre a evolução do papel do animador e a definição da imagem animada no cinema contemporâneo.
Além disso, como é que navegamos no discurso em torno do documentário, especialmente do documentário de animação, na era da Inteligência Artificial (IA)? Estaremos a assistir à substituição gradual do animador pela IA? Será a animação baseada na IA apenas uma fuga à realidade ou poderá ser aproveitada para abordar questões sociais prementes? Como é que a animação, especialmente no contexto do documentário, pode lidar com a veracidade da imagem e com os desafios colocados pela tecnologia deepfake? Como podemos navegar pelas noções de verdade e autenticidade na era digital?
In a world where any image can be artificially generated, questions abound regarding the evolving role of the animator and the definition of the animated image in contemporary filmmaking. Furthermore, how do we navigate the discourse surrounding documentary, especially animation documentary, in the age of AI? Are we witnessing the gradual replacement of the animator by AI? Is AI-driven animation merely an escape from reality, or can it be harnessed to address pressing societal issues? How can animation, especially in the documentary context, grapple with the veracity of the image and the challenges posed by deepfake technology? How do we navigate notions of truth and authenticity in the digital age?
Todas as informações em ecstatictruth2024.ulusofona.pt